
Na cidade de Campina Grande, os preparativos para a inauguração do MAAC tiveram a frente o professor Edvaldo de Souza do Ó, então presidente e reitor da Fundação de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão (FURNE), instituição designada para administrar o acervo e criadora do MAAC. Edvaldo, juntamente com outras pessoas, não poupou esforços para a concretização dessa empreitada cultural. Vale ressaltar a participação, também do paraibano Drault Ernanny e de seu primeiro diretor, Raul Córdula Filho, artista contemporâneo natural de Campina Grande.
A primeira instalação do MAAC ocorreu no prédio histórico que ocupa atualmente, construído em 1924 para abrigar a primeira escola estadual da cidade de Campina Grande: o Grupo Escolar Solon de Lucena. Edifício cuja estética aborda características estilistas do Ecletismo e Neoclássico - projeto arquitetônico de autoria do italiano Hermenegildo Di Lascio, radicado na época na cidade de João Pessoa, compondo então o patrimônio cultural do museu junto com o acervo de obras de arte existente.
O museu foi transferido, em 1974, para o prédio que atualmente abriga o Museu Histórico de Campina Grande, passando a ocupar, em 1976, o edifício construído pela Prefeitura Municipal de Campina Grande, no Parque Evaldo Cruz (Açude Novo), com projeto de autoria do arquiteto Renato Azevedo.
O MAAC voltou a primeira instalação gradativamente, a partir de 23 de dezembro de 1997, ocasião na qual se montou uma exposição de longa duração com obras da coleção enviada por Chateaubriand, se inaugurou a restauração do prédio histórico e se reabriu a primeira galeria do museu. No segundo semestre de 2007, procedeu-se a conclusão de seu retorno ao edifício do grupo escolar Sólon de Lucena, sob a administração da FURNE, agora chamada Fundação de Apoio ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão, exercendo o museu suas funções específicas através das atividades de expografia, documentação e pesquisa museológica, ação educativo-cultural, biblioteca, arquivo institucional (Memória do MAAC) e oficina de conservação e restauração.
Portando o depoimento do artista Chico Pereira, que dirigiu o MAAC entre 1969 e 1974, com considerações sobre sua importância, comenta que o museu além de ser uma grande conquista, oferecia a possibilidade de se enxergar além dos horizontes locais.
Aquisições posteriores se apresentam como acréscimo ao acervo inicial, mediante compra pela FURNE e doação. Por exemplo: peças de artistas que fazem o cenário das artes visuais da região do museu e de outros locais do Brasil e de estrangeiros - das quatro últimas décadas do século XX e início do XXI. Entre os doadores: Jorge Amado, o Banco Central do Brasil, a Associação Internacional de Artistas Plásticos, a Universidade de Guadalajara. Contendo o acervo, atualmente, 566 objetos. Esse acervo é fonte de informação para o estudo da arte brasileira, de significação regional e nacional, e utilizado em exposições no MAAC e fora dele, em estudos de pesquisadores e estudantes da região e de outras localidades.
HORÁRIO DE VISITAÇÃO
Sábados das 9h às 12h
FICHA INSTITUCIONAL
FUNDACÃO DE APOIO AO ENSINO, À PESQUISA E À EXTENSÃO - FURNE
MUSEU DE ARTE ASSIS CHATEAUBRIAND – MAAC
Severino do Ramo Pinheiro Brasil
Presidente da FURNE
José de Arimatéa Souza
Vice Presidente da FURNE
Cícero Agostinho Vieira
Secretário do Conselho Diretor da FURNE
Silvia Regina da Mota Rocha
Diretora do MAAC da FURNE
Andréa Brasil e Assunção Trindade
Secretaria Executiva da FURNE
Fabiana de Almeida Araújo
Maria Conceição Geovana Pereira da Silva
Conservação
Fabiana de Almeida Araújo
Maria Conceição Geovana Pereira da Silva
Ação educativa
Edna Barbosa Leão
Arquivologia
Izabel Belmira Couto Rego
Contabilidade
Joao Batista Gomes de Sá
Apoio técnico administrativo
Fabiana de Almeida Araújo
Coordenação do Acervo Museológico